quinta-feira, 24 de junho de 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010


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Aos órgãos de informação:

Polónia: PCP entrega carta na embaixada e participa em

comício de solidariedade contra medidas anti-democráticas


O Secretariado do Comité Central do PCP, perante a anunciada implementação na Polónia, no dia 8 de Junho, da lei que proíbe a utilização de “símbolos comunistas”, entregou hoje na Embaixada da República da Polónia em Lisboa uma carta onde manifesta inquietação face às «notícias que dão conta do reforço da campanha de cariz anti-comunista na Polónia, por via da anunciada implementação de medidas que limitam gravemente os direitos elementares de liberdade de expressão e opinião, nomeadamente, a lei que visa a proibição e a penalização do uso dos símbolos comunistas – equiparando-os, inclusive, à simbologia e propaganda nazi –, cuja entrada em vigor está prevista para o dia 8 de Junho».

O Secretariado do CC do PCP considera na carta que tais medidas «constituindo uma violação flagrante das garantias e princípios democráticos básicos dos cidadãos, configuram igualmente uma inaceitável forma de intimidação e pressão, representando uma gravosa manifestação do mais primário anti-comunismo» e, manifestando ««constituindo uma violação flagrante das garantias e princípios democráticos básicos dos cidadãos, configuram igualmente uma inaceitável forma de intimidação e pressão, representando uma gravosa manifestação do mais primário anti-comunismo» exige das «Entidades responsáveis da República da Polónia a sua abolição e o respeito pela liberdade e a democracia» e associa-se a «todos quantos lutam pela democracia, o progresso social e o socialismo, unindo-se às inúmeras vozes que na Europa e no Mundo têm expressado a sua indignação e denunciado a escalada anti-comunista e anti-democrática patente na Polónia».

Assim, no âmbito das suas relações internacionais e no plano da luta de variados Partidos Comunistas contra este ataque às liberdades e à democracia na Polónia, o PCP participará amanhã, em Varsóvia, a convite do Partido Comunista da Polónia, num comício internacional de protesto contra as medidas anti-democráticas adoptadas, fazendo-se representar por João Ferreira, deputado ao Parlamento Europeu.

07.06.10

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Este Homem, Daniel Cohn Bendit, Continua a Ser Um dos Meus Gurus!
(Em Portugal Não Há Esta Esquerda! Raios…)


Ah como seria fácil ao Dany Le Rouge fazer o discurso fácil do sr Anacleto Louçã, ou o do sr Bernardino Soares….A crise é do Capitalismo, matemos o Capitalismo!
Tão fácil!
Só que matando o Capitalismo estariamos, mais uma vez, a deitar a água fora com o bebé lá dentro e não a salvar o bebé.
Tal qual sucedeu na “revolução” russa de 1917,…
E no caminho que alguma Esquerda seguiu e ainda segue…
Nesta crise ainda não vi um discurso sério dessa Esquerda….ataques violentos ao governo eu vi.
Ataques violentos à Direita eu vi.
Mas a critica séria, necessária, pedagógica, saudável, ao consumismo, que foi a vida dos Cidadãos e das Cidadãs destes últimos 24 anos eu não vi.
A critica séria ao Desperdício, ao desastre ambiental, ao desgaste sistemático das Pessoas em Portugal, eu não vi.
Porque se pensa, nesta Esquerda, que se “compram” as almas das pessoas com mais e mais salário, mais e mais consumo, mais e mais despesismo, mais e mais telemóveis, nikes, jeans de todo o tipo, habitação de férias, 2º e 3º automóvel, etc, etc, etc.
Esquecendo que o Trabalho não é uma seca mas um Acto Dignificante uma Razão de Orgulho, uma exigência quotidiana de mais e mais Participação, Democracia e Justiça Social.
Esquecendo que para haver Riqueza tem de haver mais Produtividade e mais Distribuição da mesma, assim como do resultado da Produtividade, assim como mais reflexão colectiva sobre a aplicação dos ganhos obtidos.
Esquecendo que a Riqueza de hoje não pode não deve significar o delapidar do potencial natural para o Amanhã que tem de existir.
Esquecendo que a Democracia não se faz sem sacrifício, que a Justiça Social não se obtém sem sacrifício.
Com luta sim, claro, mas com sacrifício.
E com uma luta coerente com o que se defende e não com o consumismo selvático que domina esta parte rica do Planeta, e este país também, onde se compra primeiro a nike, depois a nike e a seguir a nike (que é feita por quem ganha uma malga de arroz por dia, e nós esquecemos que tal suceda, como é no Vietname, no comunista Vietname), e só muito mas mesmo muito, garantidamente muito, depois, se pensa num livro, numa acção de formação, numa qualificação escolar e profissional.
Porque esta Esquerda nem sabe o que isso é, lamentavelmente, ou se sabe, não acredita em tal.
Porque vive no absurdo de achar que em Portugal, num país com a distribuição socio eleitoral que temos o ideal, a Esquerda na Educação, está na escola publica! Escola publica entendida como escola do Estado!
Onde é que tal é possível ter existido?
Na URSS, na RP da China, etc, viu-se o resultado – o reeditar da cultura dominante feita por quem tem o Saber - os que dominam.
Com alguns dominados de permeio para dar o colorido necessário à coisa.
Porque vive também com esta absurda ideia de encontrar na economia publica, estatizada – o Socialismo!
Esquecendo as cooperativas, o associativismo, o mutualismo, o auto gestionarismo.
Coitado do Marx que tanto escreveu contra tal visão – o Estado todo salvador !
Vejam por isso o vídeo abaixo, uma intervenção de Dany Le Rouge no Parlamento Europeu.
E aprendam o que é a Esquerda Hoje.
Aquela Esquerda que começa a nascer.
Aquela Esquerda que é impossível que exista, ainda, em Portugal, hoje.

Joffre Justino
(Director Pedagógico)

terça-feira, 1 de junho de 2010


Conselho Português para a Paz e Cooperação

Rua Rodrigo da Fonseca, 56 - 2º 1250 -193 Lisboa, Portugal
Tel. 21 386 33 75 / Fax 21 386 32 21

e-mail : conselhopaz@netcabo.pt

O Conselho Português para a Paz e Cooperação confrontado com o recente ataque por parte de Israel, em águas internacionais, contra barcos que transportavam ajuda humanitária para Gaza, convoca todas as organizações amantes da Paz a juntarem-se em torno da tomada de posição comum que segue abaixo. Convocamos a realização de uma concentração frente à embaixada de Israel para a próxima Quarta-feira pelas 18h., momento em que será entregue a tomada de posição à embaixada.
Saudações de Paz,
CPPC
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Condenação do desumano ataque de Israel contra a «Frota da Liberdade»
O desumano ataque militar israelita contra os barcos de uma iniciativa de ajuda humanitária à população palestiniana na Faixa de Gaza – que levava bens de primeira necessidade e outros materiais para a resposta às prementes carências daquela população - que matou e feriu dezenas de pessoas, é mais um crime cometido pelo Estado de Israel que exige a mais clara e firme condenação.
O brutal ataque das forças israelitas, perpetrado em águas internacionais, contra a «Frota da Liberdade» - organizada pela Free Gaza, que transportava 750 pessoas e toneladas de mantimentos para a Faixa de Gaza - só pode merecer a condenação do Governo português.
Este hediondo crime traz para a ordem do dia o cruel e ilegal bloqueio imposto por Israel à população da Faixa de Gaza desde 2007, que criminosamente coloca todo um povo sob cerco e aprisionado. Um milhão e meio de crianças, mulheres e homens sobrevivem num território exíguo e privado das mais elementares condições de vida. Recorde-se a brutal agressão militar perpetrada entre Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009, que provocou a morte e ferimentos em milhares e milhares de palestinianos, na sua maioria crianças e jovens e destruiu infra-estruturas básicas, constituiu mais um rude golpe para o povo de Gaza, que continua impune.
Na raiz de todos estes graves problemas que a população de Gaza enfrenta está a ocupação israelita dos territórios palestinianos. Uma ocupação condenada em sucessivas resoluções das Nações Unidas, mas que, com o apoio ou a conivência dos Estados Unidos da América e da União Europeia, não só não cessa como se agrava, com os assassinatos, as prisões e a expansão dos colonatos.
Neste momento em que a violência israelita volta novamente aos noticiários e às primeiras páginas, urge reafirmar as exigências fundamentais tendentes à resolução deste conflito e o inalienável direito do povo palestiniano a um Estado independente, soberano e viável:
-O imediato levantamento do bloqueio à Faixa Gaza;
-O desmantelamento dos colonatos;
-A remoção do muro de separação;
-O fim da ocupação israelita;
-A resolução do problema dos refugiados no quadro do respeito do direito de regresso; e o estabelecimento de um Estado da Palestina, dentro das fronteiras de 1967, com Jerusalém Leste como capital.

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