quinta-feira, 30 de setembro de 2010


O Tolo Sectarismo de Alguns Que Se Arrogam de Comunistas…E O Ensinamento Revolucionário de Jesus Cristo

Não é coisa que não nos lembremos – o sectarismo da Internacional Comunista, aos tempos, poucos, antes do inicio da II Grande Guerra Mundial que a levou a considerar a Democracia “burguesa e capitalista” pior, enquanto regime que o Fascismo de Hitler e Mussolini…

Hoje esse sectarismo renasce em alguns dos que se arrogam de comunistas, como é o caso deste Juvenal camarada Lucas, (comunista ou não é um homem de Esquerda, por muito errado que esteja e está) o que os leva a considerarem divertido o vídeo onde um ministro, suíço, conservador, (diria melhor, reaccionário), ataca o direito à Igualdade de Género, assume ridiculamente risos homofóbicos, etc.

Pois foi este vídeo, que foi remontado por um fascista, ou como já o disse por uma central de comunicação fascista, para atacar os “burgueses” Sócrates e Passos Coelho, que foi entendido, por este Juvenal camarada Lucas, razão para achar que “divirta-se com o vídeo, porque está muito bem “apanhado”…

É verdade que, em consequência do desastre que foi a visão estratégica do “camarada Estaline”, quanto ao que significavam Hitler e Mussolini, Dimitrov teve, por algum tempo, a oportunidade de defender a tese das Frentes Populares, que deu origem também à tese das Democracias Populares, e, felizmente para os Cidadãos e Cidadãs do Mundo, houve na URSS o recuo suficiente para a Aliança que derrotou o Fascismo no Mundo.

Francisco Rodrigues Martins, reconhece nesta tese das Frentes Populares e das Democracias Populares a visão direitista no PCUS que Estaline, de novo “esquerdista”, no imediato pós guerra emendou, eliminando mais uns tantos comunistas soviéticos e impondo a politica que conduziu às ocupações na Hungria, na Checoslováquia, na Polónia, etc e, claro à cisão Sino Soviética dos anos 50.

É evidente que nem estranhei esta atitude deste Juvenal camarada Lucas, que me insulta em cada linha que escreve, (num estranho e não justificado ódio contra mim…), pois felizmente também Gramsci, além de Dimitrov, leitura que aconselho veementemente.

Mesmo que seja hoje socialista não escondo o meu passado anterior, maoista, e a minha formação marxista, claro que não serôdia à “Marta Hanecker”, (enfim para o nome…), mas o que não entendo é a mania que este Juvenal camarada Lucas tem em dizer que eu escrevi alguma vez que fui dirigente socialista.

Nunca o fui nem nunca me afirmei enquanto tal.

Fui e afirmei-me dirigente da UEDS, fui e afirmei-me, dirigente da UNITA e tenho bastante orgulho em tal.

Como sou, com orgulho de Esquerda, fundador de uma cooperativa de Ensino e seu director pedagógico!

Porque estes cargos resultaram de combates de Esquerda feitos, nos âmbitos, político, social, cultural e económico.

No entanto o essencial a analisar agora, está na incapacidade de alguns camaradas, de Esquerda, em reconhecer o que, na Esquerda, é essencial reconhecer – o direito à diferença e o livre arbítrio!

Recordando a Bíblia, uma das raízes intelectuais da Esquerda, ao contrario do que muitos pensam,, tomada que ela foi pelas direitas vaticanistas, tenho na memória os lindíssimos versículos sobre “quem não pecou que atire a primeira pedra”, o maior exemplo de defesa da Tolerância que conheço, ou o baptismo do eunuco, (que como todos terá tido e praticado sexo e, sendo eunuco terá sido por via de uma sexualidade ou homossexual, ou, se com Mulher, de prazer sensorial clitórica), outro radical exemplo do direito à diferença na sexualidade, que a Bíblia nos transmite.

Seria pois bom que o Juvenal camarada Lucas entendesse que há já milhares de anos que um revolucionário, Jesus Cristo, para muitos Não Deus mas Filho de Deus, nos ensinou a não nos divertirmos com a maldade e com o homofobismo.

Não sendo homossexual, este exemplo que transmito neste texto serve somente para recordar que a arrogância baseada na nossa perfeição é sinal sim de forte cedência a pretensões totalitárias.

Vivemos hoje tempos de instabilidade forte, tal qual nos anos 20 do século XX e, ainda, apesar dos esforços do “burguês e capitalista” Obama, nada garante os caminhos do futuro e os nacionalismos serôdios, como se sabe, renascem com as crises, não sendo por acaso que em sondagem recente, 52% dos portugueses achem, hoje, em face da descoberta que, ao contrário do que procura explicar o Juvenal camarada Lucas, não somos, desde a ocupação espanhola, na sede do Império português, ricos, que a opção euro foi uma má opção.

O que, claro, não sucedia, enquanto fomos beneficiados, largamente, pelos Fundos Comunitários que, ridiculamente, gerimos com os pés.

Que o Juvenal camarada Lucas brinque com o Fascismo não me espanta, lá teremos, nós “burgueses e capitalistas”, de o salvar aquando do ascenso de um qualquer neo fascismo que ele se recusa a ver nas homofóbicas palavras do ministro suíço das finanças e na fascista montagem deste ridículo e fascista vídeo.


Joffre Justino

terça-feira, 28 de setembro de 2010

De Novo O Fascismo Atacando, Clandestinamente, Como Sempre Faz Na Sua Cobardia Habitual
(Em Volta de Uma Mentira/Video Forjado!)


Tá excelente !
Melhor radiografia
do país não parece
ser possível.
Ficamos conhecidos
internacionalmente pelas
piores razões ...
Para além de sermo
s motivo de chacota,
Sócrates e demais bicharada
ainda dizem que Portugal
deu um salto civilizacional ...
Ao que chegamos !
A "Padeira de Aljubarrota"
faz muita falta ...
(in um dos emails recebidos)


Liguei para uma pessoa amiga, tradutora de alemão e esta pessoa ligou para uma segunda pessoa, para confirmar tudo e eis o resultado - é falso que o ministro suíço se esteja a referir a Portugal, ao primeiro ministro de Portugal, José Socrates, e ao leader da Oposição portuguesa, Passos Coelho.

O ministro das Finanças suíço trata, na sua intervenção, de um assunto interno, nunca referindo Portugal, nem sequer insinuando qualquer referencia a Portugal.

Trata-se, no vídeo abaixo, que anda a ser distribuído por gentes tanto de Esquerda como de Direita, (recebi-o por 4 pessoas diferentes, de leques políticos diferentes), pois, de uma montagem, por via da colocação de um texto por cima de um discurso, dito em língua de conhecimento pouco usual e, ainda por cima, com um sotaque próprio – o suíço!

Não duvido que este email com este vídeo é distribuído pela mesma “central de comunicação” que, na internet, ataca também Manuel Alegre de “desertor”, (o que o próprio já provou que não é), de comunista, (que o passado de Manuel Alegre desmente), etc.

Infelizmente, alguma Esquerda, (até entre socialistas), como alguma Direita, democrática, num desvario anti Sócrates, embarca em todo o tipo de campanhas, porque no fundo reconhece que nesta crise, mundial, um pequeno país como Portugal pouco pode fazer, para a superar.

E, temendo o futuro, se agarra a tudo o que pareça permitir andar à tona, na crise…

Claro que o vídeo abaixo é também um caso de policia.



Na verdade, ofende o primeiro ministro de um país, o português e, a par, o leader do principal partido da oposição, ambos cidadãos eleitos democraticamente para os cargos que ocupam, bem ao contrário dos salazarentos António de Oliveira Salazar, Américo Tomás e Marcelo Caetano, os verdadeiros leaderes desta “central de comunicação”.


Curiosamente, sou eu, que me afirmo luso angolano, que, ao sentir-me estupefacto e mesmo ofendido, com tal grau de insulto, me dou ao trabalho de procurar perceber o que diz realmente o referido ministro das Finanças e acabo por perceber a mentirola que é este vídeo!


Reparem na citação acima, “melhor radiografia do país…”, “Socrates e demais bicharada”, etc. Ela mostra bem o nível nada democrático de quem põe no ar esta ridícula e insultuosa montagem.


Reduzida a pó a campanha tipo FreePort, que deu direito a meses de insultos na comunicação social, esta gentalha fascista, manipula o cidadão normal e põe-no a divulgar uma montagem fascizante, uma mentira pegada, com um único objectivo – o de pôr a prazo em causa a Democracia em Portugal.


Temos um país que se encontra dividido.


Entre,


· os que se sentem feridos nos seus “direitos adquiridos”, por isso, barafustam contra tudo e todos.


· os que estando, ao que se acham, há demasiado tempo na oposição, tudo fazem para regressar à esfera do Poder


· os que estando na oposição e sabendo-se minoritários, por incompetência uns e por opção outros, tudo fazem para pôr em causa o status existente


· os que se encontram em situação catastrófica por imposição das consequências da crise


E os,


· que procuram minorar a situação catastrófica em evidente estado de desvantagem, pois os fundos comunitários estão em fase terminal, mas o sentimento de “sermos ricos” se mantém


E, além de dividido, o país vive, entre estes divididos, um , para não dizer vários,. combate surdos.


Não tem Portugal a violência social que vimos acontecer na Grécia, mas tem Portugal quem gostaria que a mesma violência social acontecesse.


Não por quererem “uma revolução”, mas porque desejam ainda que, à anos 20 do século 20, surjam os “heróicos” e populistas leaderes, à Mussolini, que “ponham ordem” neste, para eles, “caos”.


Este combate surdo, não visível, não explicito na comunicação social, não gerando portanto heróis, novos leaderes, com novas oportunidades de novos estatutos sociais, é, na verdade, para alguns, como eu, o combate democrático dos dias de hoje.


Mas é, claro, um combate difícil de ser entendido.


Porque é fácil dizer mal, e negar a realidade, a simples e dura realidade – a de que andou Portugal a ser enganado quando se disse que seriamos, pela simples razão de estarmos na União Europeia, ricos e com direito ao Estado Social de todos os outros também da EU, sem que fosse necessário uma Estratégia e o eu cumprimento.


Mas não, nem somos ricos, nem, e tal é que é o pior, temos quem, no segmento empresarial, envergonhe os que do mesmo se sentem ainda com coragem para pensar que a economia se desenvolve reduzindo a despesa publica e adiando o compromisso de concertação social de colocar o Salário Mínimo Nacional nos 500 euros já neste 2011.


Enfim, por duas vias, reduzir o grau de consumo em Portugal.


Daí que a economia, sem empresários dinâmicos que entendam a necessidade de, por eles, sustentar – se uma dinâmica de crescimento, pelo aumento, ou sustentação, do consumo, para ter a retoma que todos desejaríamos, só possa crescer/sustentar-se com um reforço do papel do Estado, no investimento público, mínimo que seja, o que impõe a existência de mais receitas para o Estado, portanto de mais Impostos, que, para serem eficazes, exigem um pouco mais que taxar os ricos.


As medidas eficazes de redução das despesas implicam todas elas redução no Consumo, pelo que nem se entende como um empresário, que vive do que se consome, se reconheça em teses tão absurdas.


A não ser por razões estupidamente ideológicas.


O tempo das vacas gordas findou em Portugal e a promessa de melhores mundos por via dos fundos comunitários mostrou ser uma promessa vã.
Por má gestão, por má utilização dos mesmos, por se mostrar em timing insuficiente, ou por ser um errado caminho para o progresso, a verdade é que nos deparamos com uma promessa vã que, por isso, só poderia resultar mal.
Como está a resultar.
Alguns dizem, arregacemos as mangas e vamos a isso.
Outros preferem dizer, faz tu.
Os fascistas preferem assumir – está tudo podre regressemos ao passado…
Há que escolher.
E, para já, escolher é denunciar estas montagens propagandísticas!

Joffre Justino

NOTA:
Os destaque e reduções do texto, são uma tentativa de reproduzir fielmente o grafismo do texto.
Juvenal Lucas

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