domingo, 8 de março de 2009

Correio da Manhã - 07 Março 2009

Robôs vão superar-nos em 2050
Robótica: Venda de máquinas atinge 5,5 milhões

Há quem afirme que já existem mais robôs do que pessoas, considerando o ritmo acelerado da sua produção. As vendas de robôs de serviço pessoal e profissional têm crescido desde o virar do século e devem atingir os 5,5 milhões este ano. Até 2011, esse número deverá duplicar e chegar aos 11,5 milhões.
A esta velocidade é provável que, num futuro não muito distante, os robôs sejam usados da mesma forma que hoje são utilizados os computadores pessoais. Tal progresso exigirá a produção de máquinas muito mais inteligentes e autónomas do que é possível construir na actualidade.
As máquinas de hoje são ainda um milhão de vezes mais simples do que o cérebro humano – uma das razões que justificam o facto de não possuírem as singulares qualidades de uma pessoa. Ainda não têm, por exemplo, a nossa habilidade de entender os outros ou de responder apropriadamente a emoções.
Será necessária uma tecnologia da complexidade do cérebro humano para criar entidades que possuam tais características.
INTELIGÊNCIA LIMITADA
Por agora, as máquinas têm uma inteligência específica confinada e restringida à execução de determinadas tarefas – apesar de ser, em alguns casos, superior à humana, como na rápida execução de complexos cálculos matemáticos.
Na hora de construir inteligências artificiais, o Homem goza de muito maior liberdade do que aquela que a Natureza teve quando ‘construiu’ o ser humano: podem estar completamente libertas das restrições e limitações da organização mental humana.
Para que um andróide desenvolva uma inteligência parecida à do Homem, é muito provável que necessite de algumas das suas supostas ‘debilidades’, como o egoísmo e a ambição. Os cientistas acreditam que em 2050 os cérebros robóticos irão competir com a inteligência humana, executando cem triliões de instruções por segundo.
AUTÓNOMOS
Na Medicina, na Aeronáutica, na Indústria, na Defesa e em tantas outras áreas, os robôs da actualidade já desempenham tarefas por conta própria sem intervenção humana. Estão cada vez mais presentes e ‘inteligentes’ no dia a dia de uma sociedade.
Pesquisas sobre o desempenho dos robôs domésticos conduzidas nos Estados Unidos e no Japão mostram que as crianças criam fortes laços com as máquinas, ao ponto de preferirem, na maioria dos casos, um robô a um ursinho de pelúcia.
Os computadores actuais têm potência para replicar apenas o sistema nervoso de insectos. Mas até 2050 terão a mesma capacidade intelectual de um ser humano.
IGUALDADE
A geração com cem milhões de instruções por segundo poderá imitar o raciocínio humano e mesmo ultrapassá-lo em 2050.

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